Aprenda a tomar as melhores decisões e a alcançar bons resultados
Você já passou por dificuldades por não conseguir decidir qual caminho seguir?
Na hora de tomar uma decisão, as melhores opções podem não ser tão óbvias e as razões podem não ser claras, mas as consequências certamente afetarão centenas de pessoas ao seu redor.
Então, como encontrar a coisa certa a fazer? E o mais importante, como identificar, aprender e desenvolver este hábito para ter as melhores definições sempre, mesmo em momentos de dificuldades e incertezas?
Este artigo irá apresentar uma estrutura para que você consiga atingir por si só estes resultados e ainda mantê-los.
Hormônio e tomada de decisões
As decisões estão diretamente relacionadas aos nossos hormônios. O cortisol, por exemplo, é identificado em alta concentração quando a pessoa vive sob stress muito intenso e constante. Ele é responsável pela redução significativa da qualidade das respostas dadas em momentos de decisões.
Porém, existem várias formas para diminuir a concentração deste componente. Como a prática de exercícios físicos aliados a uma alimentação adequada e o controle da fisiologia, com exercícios rotineiros de ativação de recursos, que ajuda a elevar os níveis de dopamina, endorfina e testosterona, e consequentemente reduzindo o nível de cortisol, favorecendo assim, a tomada de decisão.
No cérebro, há também uma área que tem a missão de tomar decisões, é o Córtex pré-frontal. A boa notícia é que ele pode ser treinado. O primeiro grande passo é desenvolvê-lo. São duas as formas para isso, a mentalização e a atenção plena (mindfullness).
A mentalização é um processo de imaginar e vivenciar atentamente no campo da imaginação criativa, todos os detalhes de uma determinada meta ou objetivo futuro.
Enquanto, a atenção plena, também muito conhecida com o nome mindfullness, consiste em limpar a mente de distrações e focar em apenas uma única instrução, como por exemplo, focar a atenção em um barulho ambiente contínuo ou até mesmo direcionar toda a atenção para a respiração.
Estas duas atividades garantem que o cérebro racional se desenvolva, crie mais conexões e eleve a capacidade de tomar sábias e grandes decisões no dia a dia.
Entretanto, não é só de razão que o cérebro é feito, mas também de emoção. Desta maneira, é fundamental também ter o controle deste estado.
Vamos partir do princípio que existem dois caminhos que o cérebro utiliza para a tomada de decisões, o longo e o curto. A interação entre os lados racional e emocional é conhecido como caminho longo, normalmente gera decisões mais estratégicas.
Já o caminho curto, o ato de suprir as necessidades dos dois lados (racional e emocional) de forma rápida, resulta em definições mais práticas e óbvias.
Desde a infância, as pessoas são acostumadas a pensar e responder pelo caminho curto, mantendo este padrão de desenvolvimento cerebral. Enquanto você está preocupado em satisfazer os seus desejos e os dos seus negociantes, certamente estará utilizando este padrão, ou seja, criando apenas decisões práticas e óbvias, atendendo sem maiores detalhes, aos dois lados. Os principais sentimentos encontrados nesta situação são desejo, ansiedade, medo, frustração e alívio.
Após inúmeras repetições deste modelo de solução de problemas, é criado um novo hábito e este então é incorporado à central de hábitos. As funções incorporadas nesta fatia do cérebro são funções realizadas de forma automática e sem a necessidade de racionalizar a respeito, portanto, estão ligadas ao padrão do caminho curto.
A grande pergunta neste momento é: como trafegar informações pelo padrão do caminho longo e tomar decisões constantemente desta maneira?
O primeiro passo para responder a esta pergunta é saber, conscientemente, que a sua orientação para a melhor decisão será baseada não apenas nos seus desejos, necessidades ou sucesso pessoal, mas sim nos valores de um relacionamento longo e duradouro em que todas as partes tem seu envolvimento e seu valor no processo, ou seja, é uma relação ganha-ganha-ganha (em que, eu, ele e todos nós ganhamos com a decisão).
Geralmente, esta é uma decisão menos óbvia e menos clara para ser tomada, mas certamente, para um cérebro bem preparado, será possível identificar e escolher.
Os maiores líderes do mundo sabem disso e tem este gerenciamento das informações, racionalizam antes de tomar suas decisões, por isso, atingem objetivos mais altos e desafiadores, por estarem trafegando constantemente pelo padrão do caminho longo.
Sabendo de tudo isso, qual a sua escolha e qual sua preparação a partir de hoje?
Tiago Maccagnan
Master Trainer
Febracis Curitiba