Onde colocar minha confiança?
Hoje faremos uma reflexão muito importante, que pode mudar a forma como você percebe a sua vida, carreira e projetos. Essa reflexão se inicia com uma pergunta: onde você deposita sua confiança? A resposta a esse questionamento pode ser dada de diferentes formas, pois há pessoas que colocam sua confiança no cargo, dinheiro e bens materiais que possuem. Outras depositam sua segurança naquilo que fazem: médicos, promotores, juízes, grandes empresários. E há, ainda, aqueles indivíduos que direcionam a sua confiança naquilo que são. Para poder entender melhor, o Master Coach Paulo Vieira desenvolveu a pirâmide abaixo, que é dividida em três partes: eu sou, eu faço e eu tenho:
Tudo que você tem na vida é baseado nesta pirâmide. Em sua base, está quem você é. Aqui entram os atributos dos seres humanos, tais como a integridade, lealdade, honestidade. O que você é? É dedicado, amigo, trabalhador, amoroso, bom pai, boa mãe, um marido presente, uma esposa confiável, um filho atencioso? Quem você é está na base de tudo, é o que realmente importa e o que vai fazer diferença na sua vida.
Logo acima, está o que você faz. O que você faz representa o curso que fez na faculdade, o concurso que prestou, o MBA que está no currículo. Ou seja, o que você faz corresponde à sua profissão.
Por fim, no topo da pirâmide, está o que você tem. O que você tem representa os bens acumulados ao longo da sua vida, tais como o carro que dirige, as roupas que usa, os acessórios que possui. A pirâmide, da forma que está disposta, é o que todos deveriam perseguir. Ela representa uma vida completa e equilibrada.
No canal da Febracis no Youtube, o Master Coach Paulo Vieira fala mais sobre como as crenças de identidade, capacidade e merecimento são determinantes para seu crescimento.
Qual é o problema?
O grande problema é que as pessoas têm invertido essa pirâmide de cabeça para baixo, fazendo com que a coisa mais importante de sua existência se resuma ao que elas possuem. A grande preocupação na vida de muitos passou a ser a posse de carros de luxo, roupas de marca e casas de revista. Percebe-se um grande esforço não só em possuir bens materiais, mas também em mostrá-los.
Sabe o porquê desse empenho dos indivíduos em mostrar o que tem ao invés do que são? Porque são pessoas com crenças limitantes, que deixaram de sentir e com emoções desequilibradas. Como não se veem como seres valorosos, capazes e importantes, se acham inadequadas e feias. Elas necessitam de atributos externos para compor quem suas identidades. Dessa forma, os bens materiais servem para compensar o valor que não possuem como seres humanos.
O maior problema disso é que a pirâmide ao contrário não fica em pé, não consegue se equilibrar. Mais cedo ou mais tarde, quem estiver com seus valores invertidos tende a cair. Dessa forma, querer ter muita coisa sem ser, poderá trazer felicidade momentânea. Quem busca a felicidade duradoura, deve priorizar ser uma pessoa boa antes de qualquer outra coisa.
Por que esse problema sempre existiu?
A sociedade favorece que essa problemática se perpetue. Perceba, por exemplo, como os colégios particulares tem se portado como máquinas de concursos, seja Enem ou outros vestibulares. Há uma supervalorização do que as pessoas fazem, destacando determinados cursos de graduação em detrimento de outros. Transmite-se uma percepção de que não importa ser uma pessoa íntegra, honesta, boa, solidária: não importa quem ela é, mas o que faz na vida.
Quanto mais importante for o que ela faz, maior será o seu valor para os outros.. Os colégios não preparam jovens para a vida, não desenvolvem quesitos como a integridade, honestidade, atitude e generosidade. Estão preocupadas, tão somente, se os seus alunos vão seguir em bons cursos. Não estão formando seres humanos, mas profissionais. Entretanto, relevam o fato de que, por trás de todo profissional, deveria existir um ser humano íntegro, honesto, cuidadoso, preocupado.
Não são apenas as escolas que dão continuidade a esse pensamento. Percebe-se que muitos pais incentivam seus filhos a fazer coisas erradas, como furar a fila, por exemplo. Eles incentivam a ideia de que é preciso fazer o que precisa ser feito, sem dar importância ao ser. Formar jovens não focados apenas no fazer e ter é uma luta de todos! Qual o maior desafio?
O desafio de todos é buscar equilíbrio, manter seu foco na base da pirâmide, em quem somos. Se você for uma pessoa boa, que ajuda o próximo, convive em harmonia com seus familiares, é ético na sua profissão, honesto com seu parceiro, presente na vida do seu filho, o resto será consequência.
Isso porque quem é inteligente e próspero, fará coisas de qualidade. O que quero dizer é que fazer e ter são importantes, mas ser é muito mais importante, é fundamental.
É possível mudar?
A crença de identidade é formada até os 12 anos, quando as crianças atingem a puberdade. Se ela não foi bem estruturada e formada naquela fase, cabe a você buscar esse caminho, entender e refazer suas crenças de identidade! Como elas são sinapses neurais, é possível reprogramá-las. Com essa reprogramação do cérebro, formam-se novas crenças. Para lhe auxiliar nessa tarefa, criamos o Método CIS, uma oportunidade de reprogramar essas crenças de forma estruturada, organizada e profunda.
Você está mais preocupado com o que tem, com o que faz ou com o que é? Se a sua resposta não estiver na base da pirâmide, procure o Método CIS e nós o auxiliaremos a mudar para melhor! Basta clicar no link abaixo:
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Seja o melhor, busque ter as melhores características e lembre-se: você não é o que queria ser, você não é o que as pessoas dizem que você é. Você é o que você faz e os resultados que você obtém do que faz. Então: seja!
Quer saber mais sobre esse assunto? Neste vídeo, o Master Coach Paulo Vieira tudo sobre o tema:
