Você já ouviu falar sobre a síndrome do impostor?

Já passou por uma situação em que uma pessoa evita receber elogios e prêmios das pessoas, por mais que ela mereça cada um deles? Talvez, até você já tenha feito isso: ser o único a discordar dos próprios méritos — mesmo que você nunca exteriorize esse sentimento. Pois você sabia que a isso dão o nome de síndrome de impostor?

É possível que muitos considerem as situações acima como os sintomas inofensivos de uma potencial falsa modéstia.

Mas a verdade é que a síndrome do impostor existe, é mais comum do que imaginamos e se conforta em uma série de crenças limitantes que nos impede de desenvolver-nos.

Para tanto, gostaríamos de discutir, ao longo deste post, esse mal que afeta a tantas pessoas. Confira o que é a síndrome do impostor, como identificá-la e quais são os meios para tratá-la gradualmente, espantando-a de sua vida!

O que é a síndrome do impostor

Insegurança, paralisia diante de um novo desafio e um quadro crônico de procrastinação… Essas características acompanham você em boa parte de sua rotina? Então, talvez você ajude a compor o elevado número de homens e mulheres que sofrem com a síndrome do impostor.

No geral, esse limitante marca presença quando temos que enfrentar um desafio novo e desconhecido, ou mesmo quando estamos em fases de transição. O problema é que a síndrome do impostor pode fazer morada em nossas ansiedades e inseguranças.

E, embora seja muito comum observá-la, hoje em dia, é impressionante saber que a síndrome do impostor só foi cientificamente avaliada há cerca de 40 anos.

Foi em 1978, em um estudo conduzido pela psicóloga Gail Matthews, da Universidade Dominicana da Califórnia. À época, ela avaliou que esse distúrbio impactava os profissionais bem-sucedidos, em sua maioria, e em mulheres, principalmente.

Só que bastaram alguns anos para entender o motivo disso: a maioria das pessoas entrevistadas eram mulheres. Nas décadas seguintes foi comprovado que homens também eram igualmente sujeitos a essa condição sufocante.

Inclusive, os sintomas são similares em ambos os gêneros. O que muda bastante é a maneira de lidar com isso e os mecanismos de defesa estabelecidos para lidar com a situação.

Antes de seguirmos, convidamos você a dar uma conferida no vídeo da Febracis, em que o master coach Paulo Vieira discursa sobre a síndrome do impostor. Veja só:

E, agora, vamos ver quais são os principais sinais que podem ajudar a avaliar se os comportamentos que você costuma adotar, em situações de enfrentamento, fazem parte das defesas erguidas pela síndrome do impostor.

Quais são os sinais mais perceptíveis dessa síndrome?

Como havíamos destacado, a síndrome do impostor dificulta a realização de sonhos porque não nos achamos merecedores dos objetivos que, uma vez, nos propomos.

Para tanto, convém identificar alguns sinais em comum — independentemente do seu gênero. Confira, para descobrir se você é uma das vítimas da síndrome do impostor:

Você faz um esforço tremendo

Há quem confunda isso com o termo workaholic — aquela pessoa que trabalha demais. Só que, no geral, o que acontece é que o indivíduo se inferioriza em relação aos demais e, como resultado disso, se esforça intensamente para encobrir uma eventual inaptidão.

Portanto, não se trata de um workaholic, propriamente dito, mas alguém que permanece em constante insatisfação com os resultados e mexe aqui e ali continuamente, mas sem nunca saciar essa consideração de que falta algo para finalizar o projeto.

Consegue prever o resultado disso? Ansiedade e estresse em níveis elevados — e por pequenas coisas, muitas vezes. Uma situação nem um pouco saudável e completamente limitadora para que essa pessoa desenvolva plenamente a sua atenção e capacidades.

Você não faz esforço algum

Na contramão do tópico acima, aqui estamos falando de pessoas que preveem o fracasso. O problema com isso? Elas antecipam o sentimento negativo e, com isso, sequer tentam levar um projeto ou propósito de vida adiante, abandonando-o para não se frustrar ainda mais.

É importante perceber que esse “relaxo” é muitas vezes confundido com preguiça, por exemplo. E é capaz de a própria pessoa que sofre da síndrome do impostor acredite nisso. Como fazer para remediar um problema se ela se convence que a causa é outra?

A insegurança e o desejo de não se expor ao fracasso fazem com que o indivíduo se arrisque menos, engaje menos com desafios e nunca dê o máximo de si. E, o pior: com a crença de que não o faz porque não tem real capacidade para obter méritos ao fazer isso.

Autossabotagem

Já ouviu falar na autossabotagem? É uma das características mais evidentes na síndrome do impostor. Afinal, é o jeito que a pessoa encontra para criar obstáculos à realização de uma tarefa.

E veja o quanto isso é ainda mais desgastante do que a tarefa em si: a pessoa vai buscar constantes desculpas ou empecilhos para abandonar o projeto e não se expor. Ou, ainda, por medo de que alguém desmascare o seu projeto, a pessoa se livra dele e do desconforto que essa possibilidade gera na sua cabeça.

Procrastinação

Adiamentos, atrasos e entregas no último minuto — em raras ocasiões — são comuns à síndrome do impostor. E, uma vez que a procrastinação também é uma condição comum às pessoas, acabam por minimizar as ocorrências como um caso isolado, e não parte de um distúrbio maior e potencialmente progressivo.

Comparação aos outros

Por fim, é digno de menção que a pessoa que sofre com a síndrome do impostor vivem em comparação com os outros. Não por inveja, mas para certificarem-se — ou mesmo para atestarem apenas para elas mesmas— que não são boas o suficiente.

Um complexo de inferioridade constante, e que é potencializado também por uma tentativa de usar as suas habilidades sociais para agradar aos outros, e não a si.

Ou seja: por mais que exista o esforço para impressionar, quando isso gera o efeito esperado em outra pessoa, a reação mais comum da pessoa que sofre com a síndrome do impostor é a de negação. Ela credita que o elogio é uma mera consequência da empatia da pessoa por ela.

Como se libertar da síndrome do impostor?

Agora que já vimos o impacto na motivação e disposição das pessoas, que tal avaliarmos algumas maneiras pontuais de vencer a síndrome do impostor?

– Ao escolher um novo desafio ou objetivo, limite-se a focar nas conquistas decorrentes deles e, ao pensar nos erros, concentre-se nas lições que podem ser aprendidas com eles;

– Compartilhe as suas frustrações e dificuldades com um confidente;

– Aceite-se mais, e evite as comparações improdutivas com os outros;

– Aprenda a identificar e respeitar as suas limitações. Elas são essenciais para você buscar, por meio do autoconhecimento, maneiras de desenvolvê-las cada vez mais;

– Entenda que as falhas e frustrações existem, fazem parte, e são fundamentais para o seu crescimento;

– Pratique mais atividades físicas, meditação e participe de situações que gerem mais prazer e bem-estar. Acostume-se com essas sensações positivas;

– Tenha um mentor ou pratique os seus pontos de melhoria e qualidades com um coaching especialistas em lidar com a síndrome do impostor.

Quer saber, agora, por onde começar a deixar para trás a síndrome do impostor? Que tal conhecendo o curso Método CIS? O programa tem como principal objetivo a orientação para que você aprenda a gerir as emoções e, assim, saber como evitar que a síndrome do impostor assuma o controle. Até lá!

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