Gestor, você é mais trabalho em equipe ou trabalho individual?

Trabalho em equipe costuma ser sinônimo de dor de cabeça para você? Muitos fatores que podem estar ligados, direta ou indiretamente, a você podem estar envolvidos nesse conceito. Mas não se preocupe! Vamos aprender agora como sair dessa situação, sem dificuldades. Confira!

Por que trabalho em equipe é importante?

Há uma razão para existir trabalho em equipe. Nós percebemos que existem tarefas em nossa vida, sejam elas de cunho pessoal ou profissional, que requerem mais mãos e mentes trabalhando juntas em prol de algum objetivo.

Então, a conclusão foi essa: trabalhos em equipe, quando bem estruturados e gerenciados, geram mais produtividade que o trabalho individual.

Não que o trabalho individual seja desmerecido ou menos produtivo! Simplesmente existem tarefas que são impossíveis de se realizarem sozinhas.

Imagine você tendo que proferir uma palestra. Uma grande palestra para pessoas interessadas em ouvir sobre o seu sucesso no desempenho profissional.

Você concorda que é necessário que haja um espaço adequado para alocar tantas pessoas assim? E quem cuidará da iluminação adequada para o evento ou do microfone que você utilizará? Além disso, e se houver algum serviço de alimentação pós evento, quem garantirá que tudo esteja pronto?

Será que uma pessoa conseguiria fazer tudo isso sozinha? Bom, ela certamente teria muito trabalho, sem falar nos inúmeros talentos e habilidades que seriam necessárias.

Qual é o problema de priorizar o trabalho individual?

A verdade é que sabemos que precisamos de mais pessoas. Ou seja, precisamos da perfeita execução de um trabalho em equipe para alcançar grandes objetivos. O problema é que poucos estão dispostos a ceder algo para alcançar o objetivo central, não é mesmo?

Essa falta de reconhecimento e orgulho podem levar você, gestor, a três caminhos diferentes e, acredite, nenhum deles será bem recebido aos olhos da equipe! O trabalho irá acontecer? Sim, irá. Mas será que perfeitamente executado e consequentemente com ótimos resultados? Provavelmente não.

No primeiro caminho o gestor percorrerá o caminho do gestor autocrático. Este tipo de gestor concentra todo o poder de decisão. Dita sozinho as normas e atividades do grupo, além de não estimular a iniciativa dos membros da equipe.

Ele não distribui o poder de decisão, não promove lideranças e nem discussões construtivas. É o tipo de líder que mata o entusiasmo de qualquer integrante, pois na sua visão ele é autossuficiente. Só manda, proíbe e ameaça.

Será que em uma equipe dessas o gestor consegue ser respeitado como líder, ou a produtividade consegue ser a maior de todas? Com certeza não.

O que nos leva ao segundo caminho: o tipo de gestor liberal. Se querer mandar em tudo e em todos é ruim, este consegue fazer pior. Não assume, não dirige, é inseguro e desligado. O grupo não se intitula mais equipe porque foi desintegrado pela falta de iniciativa daquele intitulado como líder.

E chegamos no terceiro caminho, mais um tipo de gestor: o paternalista. Este mantém o grupo baseado na superproteção. Parece que ninguém na equipe é capaz de realizar alguma tarefa com sucesso, apenas ele. Não valoriza a iniciativa alheia e tende a criar individualidades indecisas, infantis e inseguras. Todos devem recorrer a ele para obter alguma solução.

Lendo assim parece algo meio pesado, não é? Mas essa é a forma como as pessoas que estão do lado de fora enxergam alguém que tenta liderar dessas formas. Não é que essas pessoas não tenham nascido para gerir uma equipe, elas só ainda não aprenderam como fazê-lo bem.

Qual é o melhor caminho?

O líder que valoriza o trabalho em equipe reconhece que ele mesmo tem falhas e que, principalmente os outros, sejam subordinados, colaboradores ou colegas, também as possuem. A vontade de potencializar o que cada um tem dentro de si é maior que futuros conflitos e diferenças que venham a existir.

O gestor democrático valoriza as ideias e iniciativas dos membros do grupo. Não basta valorizar: ele anima, coopera, promove e coordena a participação dos membros da equipe. Distribuindo o poder de decisão para os funcionários que se encaixam nos perfis da tarefa a ser executada, criam assim um clima saudável, de comunicação e integração.

Dá para ver que dentre os três primeiros tipos de gestores citados, não há um que consiga competir com o gestor democrático. O ambiente, a produção, a mentalidade, o desenvolvimento profissional e pessoal, a inteligência emocional, dentre tantas outras qualidades positivas, são mais reconhecidas quando se trabalha em equipe.

É possível se desenvolver para se tornar um líder democrático?

Será que alguém com o perfil dos líderes citados anteriormente poderia convergir a esse ponto e tornar-se um líder democrático? Com certeza. A vontade de trabalhar individualmente pode ser convertida em atenção e cuidados em um trabalho em equipe, basta que o gestor seja orientado da forma correta.

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