Coaching e psicologia: como uma área complementa a outra?
Todos os seres humanos possuem necessidades e, eventualmente, precisam de um suporte para lidar com os obstáculos naturais da vida.
Para cada fase da vida e para cada situação, há um processo recomendado, como a terapia, o processo de coaching, mentoria, cada um com o profissional específico para cada área.
Muitas pessoas desconhecem a diferença entre coaching e psicologia e, não raro, escolhem apenas uma dessas abordagens para solucionar o problema que enfrentam. No entanto, o coaching e a psicologia não possuem o mesmo objetivo, e contam com técnicas e métodos bastante diferentes!
É justamente por este motivo que, nesse post, vamos esclarecer quais são essas diferenças entre coaching e psicologia, para que você saiba qual o ideal para a sua situação! Acompanhe:
Diferenças: coaching e psicologia
Para que você compreenda bem quais são as diferenças entre coaching e psicologia, vamos analisar cada uma das abordagens.
Psicologia
A psicologia é uma ciência que ganhou projeção no final do século XIX, mas só foi considerada clínica pela primeira vez no início do século XX. O conceito e aplicação foi se desenvolvendo com o passar do tempo e hoje é uma abordagem amplamente difundida.
Na psicologia, há uma área chamada de psicoterapia, que muitas vezes gera essa confusão entre psicologia e coaching. A psicoterapia auxilia o indivíduo a se conhecer melhor, resolver os conflitos internos, fazer uma análise comportamental e crescer frente às situações difíceis. Nessa abordagem, trata-se o passado da pessoa a fim de melhorar a situação atual.
Por esse motivo, a psicoterapia permite que se investigue a fundo certos problemas ou sintomas que afetam a pessoa ao longo de um período de tempo. A raiz desses problemas pode estar na infância ou na juventude do indivíduo, por exemplo.
Assim, o psicólogo visa buscar os motivos de algo que tenha desencadeado certos comportamentos, obtendo um diagnóstico e realizando quaisquer intervenções que sejam necessárias.
Coaching
Já o coaching tem sua origem no ano de 1850, quando o termo passou a ser atribuído aos professores de universidades com o significado de “tutor”, que era responsável por ajudar os estudantes na preparação para os testes e exames. Por volta de 1950, o termo coach começou a ser utilizado para se referir à habilidade de gerenciamento de pessoas, momento em que surgiram as primeiras técnicas de desenvolvimento pessoal, valorizando-se as competências individuais e as relacionando a um processo de melhoria e evolução contínua.
Atualmente, inúmeras organizações estão investindo em coaching para, com isso, desenvolver e qualificar os seus funcionários para que sejam alcançados resultados cada dia mais satisfatórios.
No entanto, é preciso destacar que o Coaching não possui um caráter clínico, nem é indicado para trabalhar transtornos psicológicos ou psiquiátricos. Todas as técnicas, métodos, ferramentas e conceitos são direcionados para o presente e futuro, com o objetivo de solucionar problemas e tornar a vida sistêmica, em todas as áreas.
Além disso, o coach não realiza diagnósticos e tampouco faz aconselhamento, mas dá apoio ao coachee para que ele encontre seus objetivos, descubra a solução de seus questionamentos, visualize novas possibilidades profissionais e pessoais e tenha alta performance. Ou seja, o coaching visa empoderar o indivíduo e impulsioná-lo para a realização de metas.
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Diferenças
Com base nesses conceitos, podemos extrair as principais diferenças:
Psicologia:
– Foco na raiz do problema;
– Diagnóstico e aconselhamento;
– Sem objetivos específicos pré-determinados;
– Trabalho desenvolvido de acordo com paciente e suas especificidades;
– Realizado por pessoa que tenha formação acadêmica e a devida certificação;
– Tratamento clínico.
Coaching:
– Foco na solução do problema;
– Empoderamento do coachee;
– Possui objetivos específicos pré-determinados;
– Trabalho desenvolvido com técnicas, métodos, ferramentas e conceitos pré-determinados;
– Realizado por um Coach, sem necessidade de formação acadêmica específica;
Coaching ou psicologia: qual escolher?
Mas afinal de contas, qual dos dois é o ideal para cada pessoa? Não há uma abordagem que seja melhor que a outra, pois as duas se complementam.
Essas duas áreas são valiosas, mas como possuem objetivos distintos, devem ser utilizadas conforme a necessidade pessoal de cada um.
O coaching não é uma técnica psicoterapêutica, mas pode exercer um papel incrível na vida do indivíduo, já que o processo empodera o coachee, melhorando seu desempenho profissional e sua qualidade de vida. O coaching foca nos aspectos atuais da vida do cliente, como gestão de carreira, e nas perspectivas futuras, como metas e objetivos.
Por este motivo, é possível e recomendável que a pessoa faça um acompanhamento psicológico no mesmo período em que passa por um processo de coaching, com especialistas que tratarão diferentes aspectos. Mas, caso ela não tenha a demanda de um psicólogo e quiser impulsionar sua vida em todas as áreas, ela pode fazer apenas o processo de coaching. Com isso, o indivíduo será capaz de se autoconhecer (passado, presente e futuro), resolver um quadro clínico e, ao mesmo tempo, fortalecer a Inteligência Emocional para conquistar uma vida muito mais plena!
Qual processo de coaching é o mais recomendado?
Se você está em busca de um processo de coaching por um período de tempo, para trabalhar todas as áreas da sua vida ao mesmo tempo ou uma área específica, você pode fazer o Coaching Individual.
Neste processo, você será capaz de promover mudanças significativas na sua rotina que mudarão seus pensamentos e lhe permitirão curtir muito mais outros pilares, de forma sistêmica.
Agora, se você quiser mudanças significativas em sua vida como um todo, em um profundo processo de imersão de 3 dias, nossa dica é o Método CIS, um treinamento onde você terá acesso às ferramentas ideais para desenvolver sua inteligência emocional e transformar a sua vida!
Através deste curso, os participantes adquirem equilíbrio e força emocional para melhorar a rotina diária, obtém alta performance pessoal e profissional sem fazer sacrifícios, eliminam a autossabotagem, realizam metas e objetivos através de estratégias simples.
Veja o que o Master Coach Paulo Vieira diz sobre a maneira como a Inteligência Emocional é trabalhada nesse processo de coaching:
“Nós usamos essa divisão entre lado racional e lado emocional como uma metáfora, dando ao hemisfério esquerdo a percepção racional, lógica, matemática e analítica do mundo, e ao hemisfério direito a estrutura emocional, que contém as emoções, a intuição, a subjetividade e a criatividade. Com essa metáfora, levamos os alunos a entenderem se estão pautando suas decisões apenas no racional ou apenas no emocional”.
Conte conosco para realizar uma verdadeira transformação na sua vida!