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Quais as diferenças entre engajamento profissional e satisfação?
Identificar, em meio aos seus colaboradores, alguém que seja realmente dedicado, responsável e que literalmente vista a camisa da empresa é uma grata surpresa. Significa que você identificou alguém que possui algo chamado engajamento profissional.
Ao longo da vida de uma pessoa, os aspectos da saúde como bem-estar físico, psicológico e social representam variáveis que estão mutuamente ligadas e não podem ser tratadas como esferas isoladas.
Em relação a parte psicológica do bem-estar, existem dois indicadores, que tem sido bastante discutidos e foram escolhidos para esquematizar o quanto um ambiente profissional propicia (ou não!) uma vida saudável aos seus colaboradores. Estes indicadores são:
– Engajamento profissional; e
– Satisfação.
Ambos os termos podem representar valiosas qualidades e devem ser altamente valorizadas dentro do ambiente empresarial, principalmente se tratando de trabalho em equipe, de preferência quando unidos.
Seja o líder, gestor ou um dos colaboradores: se a pessoa possuir esses atributos, ela se revelará altamente eficiente, tanto em momentos bons, quanto em momentos difíceis vividos pela empresa.
Porém, existe uma diferença entre os termos satisfação e engajamento profissional. Quer saber qual é? Confira!
A diferença entre engajamento profissional e satisfação no trabalho
O engajamento profissional refere-se à conexão existente entre empresa e funcionário.
O colaborador está tão conectado aos valores que a empresa possui, à maneira como são geridos os recursos dentro dela, que não importa a qual setor de negócio essa empresa atue: ele passa a exercer a sua função muito além da responsabilidade que lhe foi atribuída.
É o tipo de funcionário que vai além do que lhe é proposto. Ele se preocupa com os processos que acontecem, como eles se dão, o que acontece em meio a eles e quais as consequências e resultados ao final deles.
Ou seja, é alguém que veste a camisa da empresa. Com esse tipo de funcionário, você tem a certeza de um marketing excepcional, já que ele só irá dizer coisas boas a respeito da empresa para clientes, potenciais funcionários, equipe de trabalho, entre outros. Ah, e o que houver de ruim, ele vai tentar melhorar, não apenas reclamar!
Já a satisfação no trabalho se refere ao estado emocional que o indivíduo se encontra em que haja prazer ou uma percepção positiva acerca dos resultados produzidos por aquilo que ele faz ou pela experiência de trabalhar em algum lugar.
Dependendo do contexto, refere-se a algo positivo, pois isso reflete que a empresa cuida bem de seus colaboradores e lhe dá um feedback em relação ao trabalho exercido, sendo que o colaborador se encontra satisfeito com a atual posição.
O perigo oculto de possuir funcionários altamente engajados ou altamente satisfeitos
Quando tratamos esses termos como uma essência que o funcionário possui, e não como um processo ou transição, os vemos como algo imutável, é preciso cuidado. Na verdade, esses termos se constituem em um estado do ser.
Ou seja, eles podem mudar! Afinal, como discutido, dependem de variáveis que estão mutuamente ligadas.
O perigo está em que esses fatores sejam tratados isoladamente e vistos como altamente lucrativos para a empresa, quando na verdade se escondem através de falsas atitudes e pesquisas de satisfação mal elaboradas.
Exemplificando, é como um edifício que parece ser bem estruturado por fora, mas por dentro está em ruínas. Em algum momento ele pode ruir.
O ideal é que o colaborador possua ambos os aspectos, porque dependendo do contexto em que estão inseridos podem representar uma perda de potencial profissional ou atitudes não sustentáveis.
Quer entender isso um pouco melhor? Acompanhe:
Quando uma pessoa satisfeita não é lucrativa?
uando a satisfação se torna acomodação.
Talvez ela tenha sido engajada no começo do seu desenvolvimento profissional, mas agora que possui um salário alto, talvez um pouco a mais do que o condizente para o cargo, trabalha perto de casa ou da escola dos filhos e tem outras regalias, tornando-a a “protegida”. Essa situação faz com que ela não produza tanto quanto antes.
Aliás, quem reclamaria dessa situação? O indivíduo se encontra estabelecido e satisfeito e tem razão para isso, não é? Afinal de contas, ele batalhou para chegar até onde está.
O problema é que as empresas, instituições ou qualquer outro ramo pertencente a esse mercado que passa por constantes mudanças, não podem parar de se adaptar e crescer.
Logo, um profissional satisfeito, no sentido de estagnado, não leva a empresa a crescer e se adaptar às mudanças existentes.
Quando uma pessoa altamente engajada não é lucrativa?
Quando o engajamento profissional se torna algo insustentável.
Talvez você tenha passado por esse processo. Quando você “dá o sangue” por algo, você vai além, mas não é devidamente reconhecido por isso.
Pessoas altamente engajadas são pessoas responsáveis e resilientes. Elas podem não estar satisfeitas com o seu salário, com a distância que percorrem para chegar ao trabalho, com as situações a que são submetidas dentro do ambiente profissional, mas seguem firmes em seus valores de trabalhar duro.
E existem vários motivos para elas trabalharem dessa forma: não era o emprego que elas queriam, mas foi o que apareceu; é preciso pagar as contas, a escola dos filhos não se mantém sozinha; a pressão existente no ambiente profissional o impulsiona a trabalhar mais que os outros, entre vários outros motivos.
Até aqui, “tudo bem”, desse modo ela traz lucro à empresa. Mas tudo tem um limite!
De que adianta manter um funcionário desse nível se meses depois ele procurará outro emprego, que poderá ter um ambiente bem mais agradável que o encontrado na sua empresa?
Nesse caso, haveria uma perda de lucro para a organização.
Como o líder pode reverter esse quadro?
Não existe uma fórmula mágica que consiga reverter essa situação, mas a psicologia e ferramentas como o coaching de gestão de pessoas, por exemplo, podem ajudar o gestor a estar um passo à frente na solução desses problemas.
O líder irá agir de forma a promover o crescimento corporativo impulsionando e estimulando em seus colaboradores o engajamento profissional e a satisfação.
Algumas possíveis ações são:
– Reconhecer as atividades exercidas pelos colaboradores;
– Demonstrar interesse e escutar o feedback dos funcionários;
– Capacitar e explorar o potencial profissional da equipe;
– Acreditar na cultura organizacional voltada para pessoas;
– Ser um líder motivador e inspirador.
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Com esse processo, você aprenderá a identificar engajamento e satisfação nos seus liderados, além de adquirir conhecimento e ferramentas para estimular o melhor em cada um deles!
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